Um cenário desafiador requer olhar atento para o futuro.

O Rio Grande do Sul enfrentou recentemente um dos maiores desafios da sua história. As enchentes que afetaram a vida e o trabalho comprometeram a operação de inúmeros estabelecimentos. Em meio a este cenário, indústrias gaúchas têm mostrado resiliência e uma força conjunta para a recuperação e o fortalecimento da economia do estado.

Confira um papo com Alexandre Sartor, CEO da Bortolini, sobre os desafios das indústrias e sua visão para o futuro.

Quais são os principais desafios enfrentados pelas indústrias no RS, após a enchente que assolou o estado?

Sartor afirma que as enchentes do Rio Grande do Sul trouxeram uma série de desafios significativos para os gaúchos e as indústrias locais. Inicialmente, a prioridade foi salvar vidas e garantir a segurança da população. Agora, enfrentamos a árdua tarefa da reconstrução, que exigirá tempo, resiliência, investimentos substanciais e apoio governamental.

Houve também impactos severos nos pequenos negócios e a vulnerabilidade da força de trabalho diante da interrupção das atividades e danos às instalações. Para enfrentar esses desafios, investimentos em infraestrutura e políticas de incentivo fiscal são cruciais para dar suporte às empresas afetadas.

A Bortolini está buscando oportunidades com parceiros para oferecer soluções para essa reconstrução, ressaltando a importância de um esforço conjunto entre indústrias, governo e população para enfrentar esses desafios e reconstruir as comunidades e indústrias afetadas.

O que a Bortolini fez e está fazendo em meio a este cenário?

A primeira ação foi de assegurar a segurança da equipe, familiares e a participação de ações emergenciais em Garibaldi, sede da Bortolini, para ajudar pessoas e empresas a se restabelecem.

Nossos colaboradores se mobilizaram numa campanha interna para doação de alimentos, produtos de higiene e limpeza, e para os pets. E a nossa rede comercial está atuante em todo país, com diversas iniciativas para auxiliar o Rio Grande do Sul.

Estamos cientes dos desafios enfrentados pelas famílias e empresas locais e nos comprometemos em apoiar a comunidade em cada passo do processo de recuperação. Reafirmamos nosso compromisso com o estado oferecendo condições especiais e benefícios para a aquisição de móveis corporativos nas áreas mais afetadas pelas enchentes. Juntos, superaremos esses desafios e construiremos um futuro mais forte e resiliente para o Rio Grande do Sul.

Quais são as perspectivas para o futuro da economia gaúcha?

Acreditamos sempre no Rio Grande do Sul, e, por isso, acreditamos na capacidade de restauração da economia gaúcha. No entanto, é crucial que os desafios estruturais, logísticos e a preparação para possíveis novos eventos climáticos estejam no radar permanente de nossos governantes. Precisamos de soluções urgentes para as cidades e para o campo, com políticas corretas e investimento estratégicos das esferas federal e estadual.

E pensando no lado humanitário: qual o papel das indústrias para impactar positivamente a vida das pessoas?

Mesmo após a enchente, estamos aqui com a determinação de continuar trabalhando para construir um futuro melhor. Com inovação e esforço coletivo, transformamos desafios em oportunidades, pensando em um amanhã mais forte para o Rio Grande do Sul.

As indústrias desempenham um papel essencial no impacto positivo sobre a vida das pessoas. Na Bortolini, por exemplo, através da ESG, estamos comprometidos com a responsabilidade social corporativa, investindo em educação, capacitação profissional e práticas sustentáveis. Acreditamos que ao criar um ambiente de trabalho inclusivo e investir no bem-estar das comunidades onde atuamos, podemos contribuir significativamente para uma sociedade mais próspera.

E tudo isso reitera a essência do nosso slogan: “O futuro existe porque nunca paramos de pensar nele.”